Minhas palavras atravessam oceanos sem sair do papel.
Queimam como brasa na lenha
Como flecha no deserto
Inflamam corações imundos e falso-morais.
Minhas palavras ardem como ferimento novo
Tocam aqueles que as recebem
Recebem aqueles que as tocam
Minhas palavras são francas
Curtas, grossas, belas
Transcendem fases e frases
Minhas palavras gritam, urram
Se propagam pelos ventos
Pedem a mim para as por no papel
No papel, no virtual, no verbal:
Contundentes ou não,
Minhas palavras são minha maior riqueza.
Isso, Raphael. A palavra enquanto tecnologia de si mesmo. Gostei.
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